sexta-feira, 16 de junho de 2023

Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração...

Já havia assistido aos filmes "Somos tão Jovens" e "Faroeste Caboclo". E agora, recentemente, vi "Eduardo e Mônica". Vale muito a pena para a reflexão de nossos relacionamentos. Não só entre casais, mas também para a Família e para os Amigos, que queremos por perto.

O primeiro recado é o respeito que temos de ter em relação ao outro. Nunca estaremos 100% certos ou os donos da razão. E nem sempre o nosso jeito de viver e de encarar as coisas vale pra outra pessoa. Refleti bastante sobre os meus relacionamentos.

Neste enredo, onde o centro é o relacionamento de Mônica e Eduardo, as diferenças, que não são poucas, ora cantadas por Renato Russo, são respeitadas e discutidas. Os momentos de reflexão, de ambos, cada um no seu canto, nos ensina que o silêncio é um grande achado. A língua é uma arma que deve ser guardada para o bem, pois do contrário fere mais que qualquer arma.

Neste contexto, este casal vive em mundos paralelos, que parecem só vão se  cruzar no infinito. Então, eles buscam e miram este infinito, que pode não estar tão longe assim. A gente prende a respiração, uma vez que torcemos para que o Amor vença. Não podemos deixar que o romantismo se perca. E o que faz a chama ficar acessa é o respeito aliado ao incentivo que podemos dar ao outro, seja ao Cônjuge, a um Familiar ou a um Amigo. Isto para que não abandone seu sonho de vida, mas que possamos dividi-lo, compratilhá-lo e ate ajustá-lo para que o relacionamento não o torne um pesadelo.

Trazendo para o meu mundo, como isto faz sentido. Manter relacionamentos sadios é bom demais e menos é mais. Ter muitos seguidores nas redes sociais é legal, mas saber com quem contar nos bons e maus momentos é extraordinário. Dar o ombro amigo, chorar no ombro do Amigo, poder trocar ideias e pensamentos por horas, tirar dúvidas, orar juntos, dar gargalhadas, fazer sorrir, praticar esportes, assistir filmes... Por isto Jesus, num dos momentos cruciais em sua passagem por aqui, "brigava" para que seus Discípulos não dormissem, mas que orassem com Ele.

Quando a gente vê um potencial no outro, devemos, sempre, evidenciá-lo para que haja evolução. Sou Engenheiro de formação, mas quem me ama fez com que outras facetas ou capacidades fossem afloradas; seja neste mesmo campo ou em outros, como na Escrita ou na Cozinha. Cada dia é um aprendizado, é uma novidade, quando nunca paramos de aprender com Pessoas ou situações.

Eduardo e Mônica não é uma ficção. É nosso dia a dia, nossa realidade em nos relacionarmos. Não tem fim, nem início, pois o coração nos leva pra muitos lugares, não só na emoção, mas também na razão. Só um grande poeta para descrever uma vida numa canção.

Fica a dica!



quinta-feira, 23 de junho de 2022

Legado.

Tenho pensado muito sobre este tema. O que eu desejo deixar de legado às minhas próximas gerações? E aí, faço uma análise do que recebi de meus ancestrais. Não só dos meus Pais, mas de meus Avós, Tios... A primeira herança que vem é o trabalho + família; aliados à honestidade, retidão, dedicação, perseverança, disciplina, cuidado, carinho, atenção; regados com muita fé e irrigados com diálogos.

O exemplo é o filme, que apresentamos aos nossos descendentes. Nossa fala, nossos hábitos, atos e modos, nosso caminhar, nosso vestir, nossas manias, nossos gostos e hobbies; tudo entra no HD deles e permanece gravado. Muitas das vezes, não vamos conseguir reformatar para apagar algum arquivo ruim... Por isto, vale, aqui também, planejar bem, para não se arrepender.

As tomadas de decisão são sérias e, em muitos casos, irreversíveis. A reflexão prévia é essencial. Ficar amarelo, antes, é bem melhor que ficar vermelho, depois. Mas se ficar, também, vamos levantar a cabeça, juntar os cacos, sacudir a poeira, abraçar a Família, confiar em Deus e, bora, mudar de cor.

Há um ano e meio, final de 2020, após reflexões e conversas, principalmente com minha Esposa, resolvi que o melhor seria voltar para perto da Família. A COVID19 foi e continua sendo um aprendizado e gera uma série de adaptações nas nossas vidas. Esta opção do retorno foi uma batalha entre as oportunidades profissionais deixadas no Paraná e o aconchego da Família extensa recebido nas Minas Gerais.

Ter tudo, num primeiro momento, é muito difícil, mas a fé e a paciência nos molda para as reconquistas. A coragem é a chave para recomeçar, replanejar, medir o tamanho do sonho possível, trocar ideias, arregaçar as mangas, colocar em prática, trabalhar e colher novos frutos. Isto faz parte do legado!

Nossa escolha para o recomeço caiu na Gastronomia; presente no sangue, na herança recebida, nas habilidades naturais e moldadas. As receitas são várias. Quando escolhidas, devem ser seguidas para valorizar os ingredientes usados e obter os melhores e mais saborosos resultados.

Os Filhos observam cada um destes passos. Eles querem participar, imitar, valorizar e aproveitar o tempo livre para pegar na sua mão, lhe dar um abraço, conversar para trocar experiências, brincar, correr, sorrir...

Legado são as receitas da vida, que alimentam corpo, mente e alma. Legado educa para o bem ou para o mal. A escolha está nas nossas mãos. O que desejamos para os nossos Filhos? O mesmo que recebemos de nossos Pais? Podemos melhorar a linhagem? Temos a oportunidade de dar um final diferente da música do Belchior...

segunda-feira, 14 de março de 2022

A hora é agora.

Existem dias mais longos que os outros. E há outros que parecem curtos demais. Não que o relógio está mais rápido ou mais lento. Somos nós que fazemos este efeito. A gente acelera ou desacelera as atividades ou mesmo elas requerem mais ou menos tempo e, aí, ficamos à mercê desta magia da vida.

Tenho por hábito listar as minhas atividades semanais para me organizar. Começo a segunda-feira a 200 km/h e quase fecho a lista, ainda no início da tarde. E vem a terça-feira, acabou! Meio em marcha lenta, empurrando morro abaixo para ver se pega no tranco... Quarta, quinta e sexta, enchendo linguiça e de olho em cada mudança dos ponteiros do relógio. Assim, não dá.

Tenho aprendido muito na convivência com a minha Esposa, que tem um ritmo mais pausado; até mesmo nas refeições (bem mais saudável). Muitas das vezes, a impulsividade conduz a erros. Como trabalhei por muito tempo com Planejamento Estratégico, senti isto na pele; foram várias experiências (positivas e negativas). O tempo para o planejamento, mesmo de uma simples ação, nunca é perdido; pelo contrário, só há ganhos. Aqui, permitem-se erros, hipóteses, simulações, premissas.

Entretanto, na velocidade do mercado atual, este tempo pode ser suficiente para se perder o efeito surpresa ou a novidade, a inovação. Ideias são copiadas, e até roubadas, o tempo todo, pois a energia e o investimento são menores. Então, parafraseando sábios antigos, aqui, o caminho do meio parece ser o mais sensato.

A hora é agora! Mas este agora pode não ser só um ponto, que pode significar um dia ou uma semana. O agora pode ter uma dimensão maior, expandindo-se para o mês ou semestre ou até ano.

Tenho passado por momentos de definições, junto com a minha Família. Qual seria o Norte? Num dia, a nossa bússola parece calibrada e a direção a ser seguida está mais nítida. Todavia, no dia seguinte, esta mesma bússola mais parece um conta-giros de um carro de fórmula 1, num circuito mesclado de longas retas seguidas de chicanes... Chegamos à difícil e óbvia conclusão de que não se pode ter tudo. Morávamos numa região de boas oportunidades profissionais, mas longe da Família estendida. Veio a COVID19! Ficamos isolados, perdemos parentes próximos, a saudade aumentou e pressionou o coração e a cabeça. Decidimos, então, voltar para perto das Famílias. Planejamos, fizemos contas, tomamos a decisão e agimos. Ganhamos qualidade nos relacionamentos, mas as oportunidades se esvaíram...

A hora é de empreender!?!?!? A COVID ainda respinga... Veio uma nova guerra, que reverbera para todo lado... Ano de eleições, onde tudo pode acontecer... Tenho me concentrado no planejamento e em mais proximidade com Deus. Vai dar certo; creio nisto! E a hora, o momento certo, só Ele sabe!

Confiar no Senhor, de todo coração! E não me estribar no meu próprio entendimento...

domingo, 13 de março de 2022

Quando já é tarde demais...

Há alguns dias, numa conversa casual com meu Filho mais velho, durante nosso almoço, percebi uma grande verdade. Ele, meu Filho, me pedira um aconselhamento sobre o seu trabalho e qual o rumo que deveria dar na sua carreira. Então, refleti um pouco, antes de respondê-lo, sobre as minhas próprias experiências. Afinal, já se passaram mais de 36 anos de graduação e de muitas histórias.

Contei para ele um pouco de cada uma destas histórias e que ele próprio poderia tirar suas conclusões e pegar aquilo que valeria a pena para ele. Depois desse resumo profissional, seguida de uma autoanálise, percebi onde realmente falhei na minha trajetória. E foi na minha primeira oportunidade, onde trabalhei, com muito orgulho, por mais de 25 anos, contando as 2 passagens por lá. O que me faltou: HUMILDADE.

Isto! Deixei-me levar pela soberba e autovalorização. Inteligência, capacidade, disciplina, organização, dedicação, resiliência e parceria não são tudo. Respeito ao próximo (em todos os níveis), reconhecer a hierarquia, ter sabedoria (no ouvir, no servir, no calar, no entrar e no sair) são igualmente importantes. Por isso, muitas vezes vale a máxima de que "o bom é inimigo do ótimo".

Tive a oportunidade de sair, pedir demissão, e ainda assim ter reconhecimento para ser demitido, recebendo tudo o que tinha direito. O objetivo era trabalhar num negócio da Família. Infelizmente, o resultado foi péssimo. E aquela mesma Empresa me deu uma nova oportunidade. Senti-me tão feliz, como na primeira vez, recém-saído da universidade.

Retomei a minha carreira, recomeçando numa nova cidade e numa nova função. Os bons resultados logo surgiram, mas desta vez, me achei demais. Tinha tudo para ser FELIZ, mas exagerei em alguns comportamentos. Na verdade, cavei a minha própria demissão, a ponto de adiantar o fato para a minha Esposa. Fui pequeno, cabeça ruim, quando o melhor seria recuar um pouco, me preservar, dar alguns passos para trás, baixar um pouco a bola e ser coadjuvante.

Lá se vão quase 11 anos e, só agora, pude perceber o quanto fui errado naquelas escolhas. Se a conversa foi boa para o meu Filho, para mim, nem se fala. Garanto que ainda colho alguns maus frutos e me deparo com atalhos tortuosos. Qual a melhor alternativa? Sair desse ciclo vicioso. É retomar o caminho humilde, recomeçar do zero, quebrar o vaso velho, me tornar pó e ser moldado novamente.

A inteligência pode atrair, facilmente, a intolerância!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

E chegou o tão sonhado BI e em dose dupla.

No início deste ano, fiz uma postagem sobre Galo Forte e Vingador.

Um pouco da minha história com a história do Atlético Mineiro foi descrita. Mas só não esperava que este ano de 2021 seria fechado com essa CHAVE DE OURO para o GALO.

Meu Deus!!! Bicampeão Brasileiro e Bicampeão da Copa do Brasil!!! Um time que deixou a sua MARCA. E a MASSA agradece, fiel!

Naquela postagem de janeiro/21, já citava a grandeza e importância do Técnico Cuca, que, pra mim, atingiu o mesmo patamar do eterno Telê. Estes meses têm sido mágicos; em especial, segunda quinzena de novembro e primeira quinzena de dezembro. Alegria, emoção, apreensão, voz perdida, pressão baixa, batimentos cardíacos acelerados, abraços, gritos, resenhas... Tudo isto misturado numa mesma pessoa; ou em várias, milhares de centenas, pois não sou o único, neste mar de Atleticanos, muito mais que torcedores.

Jogo após jogo. Campeonato após campeonato. Do Triplete Alvinegro, talvez o mais difícil foi o primeiro, o Mineiro. O América não deixou barato; vendeu caro aquele título. Foi um adversário à nossa altura. Na sequência, o Palmeiras nos bateu numa estratégica única, na Libertadores. Foi doído, mas necessário. Penso que se não fosse este golpe, não teríamos chegado tão inteiros nas 2 competições de maior peso no Brasil. Flamengo, no Brasileirão, foi uma sombra necessária, mas que foi perdendo a cor até ficar invisível. E o Athletico parecia ser uma pedra incômoda na Copa do Brasil, muito com base no que havia apresentado na semifinal e na Copa Sul-americana. Mas a exemplo do Fortaleza, na semifinal contra o Galo, provou da mesma moeda ao tentar nos enfrentar de igual para igual.

E a Massa? O que foi aquilo? Recorde atrás de recorde! Espetáculos a parte. Pude ter o privilégio de estar no Gigante da Pampulha, naquele jogo épico contra o Fluminense, quando cantamos, no mais alto tom e pela primeira vez: "Bicampeão!" Nesta oportunidade, encontrei com Grandes Amigos, onde compreendi a importância daquela data (28/11/21).

Ano Épico!!! Se vamos repetir em 2022 ou mesmo viver uma trajetória ainda mais áurea, não sei. Só quero curtir este momento. Aguardei 50 anos pelo Bi do Brasileiro e 7 pelo Bi da Copa do Brasil. Agradeço a Deus pelos presentes após estas esperas. Quantos anos para os Tris? Só Ele sabe. E se vou presenciar? Oro para que sim e com saúde!

Até breve!!!

Do Namoro ao Casamento.

Há mais de 40 anos, escolhi minha profissão: Engenheiro Metalurgista. Com muito orgulho, me graduei, pós-graduei; além de algumas especializações. Até o início deste ano, 2021, trabalhei com muita dedicação nesta área tão específica, tendo o aço como uma paixão.
No meio do caminho, por influência familiar (de ambos os Avós), fazia alguns laboratórios na Cozinha. Num hiato na engenharia, fiz um curso rápido numa entidade bem reconhecida no ramo gastronômico. E deu liga! Poucos meses depois, ingressava num curso mais extensivo, cuja dedicação seria 100%, durante quase 9 meses. Mais uma vez, o resultado foi excelente! Com base nos ensinamentos adquiridos e com a ajuda incondicional de minha Esposa, parceira e sócia, iniciamos a produção de linguiças e massas artesanais. Chegamos a produzir, num único mês, mais de 100 kg de linguiça e 20 kg de massas. Trabalho prazeroso, só interrompido em função de proposta para retorno à engenharia e a mais de 1.000 km de distância da Família.
Foram quase 6 anos longe das nossas origens. Mesmo assim, nunca deixamos de experimentar novas receitas, provar novos sabores e mesclar a gastronomia mineira com a paranaense. Foram alguns eventos cozinhando para públicos diversos, principalmente nas igrejas, que frequentamos.
Para a nossa mais linda emoção, ficamos grávidos e de gêmeos; bênçãos de Deus para as nossa vidas.
E aí, veio a Pandemia. Tudo mudou! Inclusive, Mateus e Josué, nasceram no seu início. Foi uma mistura do novo, do lindo, do duplicado, com restrições de convívio e distância, ainda mais forçada, dos familiares. Muitas dúvidas, apreensões e ansiedades; por outro lado, nos sustentamos com muitas orações. Dias, semanas e meses difíceis. Após férias possíveis ao lado da Família, pesou a vontade para o retorno. Seria abandonar o status quo profissional, para um novo desafio.
Escolhemos voltar para o interior de Minas, próximo à capital. Depois de analisarmos algumas opções de cidades, quando até aproveitei para avaliar possibilidades profissionais (engenharia), optamos pela cidade vizinha àquela natal de minha Esposa. Acreditamos ter sido a mais viável, mesmo porque ficamos também próximos de minha Família.
E o namoro com a gastronomia, ora esfriado neste momento turbulento, voltou a aquecer. Noivado a vista! Muitas ideias borbulhando. E novamente, as mãos de Deus agiram. Veio uma proposta muito boa para assumir uma cozinha de um complexo, que reuni um restaurante e um hotel, referências na região.
O casamento está bem próximo, pois já se passaram mais 3 meses, desde o início desta parceria. O sonho da carreira solo, compartilhado com minha Esposa, está se concretizando a cada dia. Conversas, planos, contas, receitas e parcerias são parte das nossas vidas. Mateus e Josué continuam crescendo, convivendo e fazendo parte deste planejamento. Na verdade, eles são a prioridade, que deverão ser sustentados pelas nossas ações, de agora pra frente.
O campo é fértil, a vontade é grande, o medo faz parte, os escorregões serão inevitáveis, mas temos a certeza de que Deus estará sempre com as mãos estendidas para nos levantar e nos guiar nos seus caminhos. Agradeço a Ele por essa força e coragem. E, também, agradeço à minha Esposa, fiel companheira, amiga, conselheira, crítica e melhor sócia.

domingo, 11 de julho de 2021

Nova Era

Neste século XXI, estamos passando por uma reciclagem sem precedentes. As guerras, que já ocorreram, foram barulhentas. Mas esta Pandemia é silenciosa... A causa, de onde surgiu, se foi intencional ou não, agora, fica um tanto irrelevante. A ciência e a tecnologia se encarregaram de colocar, rapidamente, uma luz no fim do túnel. Temos, também, de sermos rápidos, o suficiente, para não deixá-la apagar, antes mesmo de clarear todo o nosso planeta.

Realmente, não tenho a certeza de que o lockdown é a melhor alternativa ou se os seus efeitos colaterais, como de certos medicamentos, são mais perigosos. Infelizmente, a disciplina nos comportamentose nos relacionamentos, que deveria ser prioridade, parece estar distante para alguns; o que influencia uma cadeia muito maior.

Não há uma regra de quem sobrevive ou não. As perdas são grandes e marcantes e, a cada dia, chegam mais e mais perto, de cada um de nós. Quando parece que está acabando, vem uma nova onda, ou cepa. A melhor alternativa é manter os cuidados, que já deveriam fazer parte da nossa rotina, mesmo antes do segundo semestre de 2019.

Minha Esposa ficou grávida  pouco antes do início desta Pandemia. Meus Filhos mais novos, Gêmeos, fazem parte da Geração COVID19. A socialização deles, com a vida voltando ao normal, não está sendo tão simples. Qual a receita? Não temos, mas estaremos sempre juntos deles e com o apoio da Família e a fé em Deus, vamos criá-los para que não haja marcas na sua formação.

E por falar em Família, resolvemos voltar para perto dela. Estávamos a mais de 1.000 km distantes. Não estava bom. Aí, planejamos nosso retorno e, agora, literalmente, vamos recomeçar uma Nova Era. Muitos nos rotularam de loucos, por abandonar uma certa estabilidade. Outros, a maioria, principalmente aqueles mais próximos, entenderam e nos incentivaram. Agora, os sinais de Deus, encaminhando cada detalhe, cada passo, foram o que mais nos encorajaram, nos fortaleceram e nos mantiveram firmes neste propósito. E os frutos desta tomada de decisão já estão sendo colhidos.

Infelizmente, esta Pandemia não será a última. O que não podemos é deixar que as lições aprendidas com ela se percam. Novas Eras virão e sobreviveremos com a graça de Deus!